sábado, 16 de abril de 2011

Leite condensado de soja?

O dia mais legal do ano está chegando: 21 de abril, meu aniversário! E quem me conhece sabe que aniversário é sinônimo de comida boa e festinhas! Por vários anos fiz a especial noite do “Pão, queijos e vinhos” em Floripa. Só de lembrar, me dá água na boca! (qualquer dia posto fotos e dicas para fazer pães e patês)

Maaaasss nesse ano a comemoração tem que ser diferente. Não preciso nem dizer que está sendo um dilema ter que pensar numa forma de festejar sem que a comida seja o ponto central, né? Isso renderá outro post...
Como já disse por aqui, estou com gastrite, esofagite, intolerância  à lactose e síndrome do intestino irritável. Por isso, a minha dieta anda beeeem restrita, a base de frutas, legumes, verduras (cozidas!). Tudo mais natural impossível. Então, nada de bolos, queijos, bebida alcoólica e tudo mais!
Vou testar os produtos sem lactose para fazer uma deliciosa torta de morango. 



No mercadinho que fica aqui perto de casa, achei leite condensado e creme de soja.  E vou tentar fazer uma torta de morando para não deixar de comemorar como gosto: cozinhando! Como boa mineira, estou bem desconfiada se essa história de leite condensado de soja vai dar certo. Estou super curiosa para ver se a consistência e o sabor vão ser mais de leite condensado ou de leite de soja (que não gosto).

Os preços são bem diferentes dos produtos comuns.  O do Soymilker Condensado achei altíssimo: R$ 5,25. Mas se for gostoso, vale a pena para usar de vez em quando. Quem é intolerante à lactose sabe o valor de provar uma colherzinha, que seja, de um delicioso brigadeiro! Hummmmm! Já o creme de soja custou R$ 2,50, mais barato do que o comum. 

Outo ingrediente da torta, o leite, eu já uso o que tem baixo teor de lactose e não noto nenhuma diferença em relação ao leite comum. Uso no café da manhã, para fazer mingaus, bolos, tortas salgadas. Já vi várias marcas e todas são legais e o preço não é absurdo. O mais caro que encontrei custa R$ 3,25. Claro que para famílias grandes ou com crianças, vai pesar no orçamento. A maior dificuldade é encontrar em cidades do interior. Em Passos (Minas Gerais), onde meus pais moram, por exemplo, apenas um mercado vende esse tipo de leite e muitas vezes o produto está em falta.

Ainda não abri as embalagens dos produtos porque só vou fazer a torta na segunda. Se a receita ficar boa, ofereço para os meus convidados. Se não, vou ter que comemorar sem bolo, sem torta, sem doces!!!

Depois conto para vocês se deu certo! Cruzem os dedinhos!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A vingança tarda, mas não falha



21 de abril de 1987 - Um bolo gigante para a pequena - e gulosa - aniversariante. Ali começava a minha paixão pela comida.
“Essa menina tem o olho maior que a barriga”. Eis a frase que mais ouvi da minha mãe durante a infância – assim como nos anos mais recentes. Também, pudera! Foi ela quem me salvou da primeira alergia alimentar que, em 1988, me levou para a emergência de um hospital em São Paulo. Com meros três aninhos – ai que gracinha! – , escondida debaixo da mesa da cozinha, devorei sozinha um pote de Io-Iô Cream de chocolate. Quando dona Rita me encontrou, a pequena Sabrina estava com os lábios inchados e chorando assustada. Desde então, estado de alerta para os meus sumiços. E não foram poucos: atrás da cortina para comer Caldo Knnorr de Galinha, na área e serviço para acabar com o iogurte antes do jantar. E até comer alho puro e cru – e depois chorar – na cozinha de uma vizinha.

Uma manteiga derretida gulosa. Essa era a pequena Sabrina Carozzi. Comilona ainda sou e um pouquinho chorona também, principalmente durante a TPM (Tadeu - meu namorado -  que o diga). Para os ataques de choro, a terapia e a musculação estão ajudando bastante, mas para o pecado da gula ainda não encontrei solução.

Fazer um blog sobre minhas aventuras gastronômicas era um projeto que alimentava desde o ano passado quando comecei a me interessar por bolos confeitados. Porém, no entanto, todavia, deixei a ideia de lado depois de ser diagnosticada com Intolerância à Lactose, Gastrite, Esofagite e Síndrome do Intestino Irritável. Desde então, todas as minhas peripécias na cozinha se limitam a misturar legumes, carnes e ingredientes mais que saudáveis para criar sopas saborosas e leves para um estômago tão ingrato.

Mas já que não posso comer como gostaria, o que me resta é falar do que mais gosto na vida, não acham? Aqui vou dividir com vocês as receitas deliciosas que já fiz, os lugares especiais que frequento. E também vou compartilhar com vocês essa fase de adaptação a um novo estilo de vida. Vou testar receitas sem lactose, sem gordura e publicar dicas de alimentos saudáveis e gostosos. Conto com vocês nesse processo de reabilitação!

E como diria a Dani Martins, meu estômago não é ingrato: o pobre coitado já sofreu muito durante todos esses anos de gula insaciável. “Seu estômago deve ter uns 70 anos, Sabrina” Agora é a vez dele se vingar, não é?!